Como é a redação da ESA? Tudo o que você precisa saber para não ser eliminado
- Contato Gramatizei
- 29 de abr.
- 3 min de leitura
A prova de Redação da Escola de Sargentos das Armas (ESA) tem um papel decisivo: ainda que não conte pontos para a classificação final, ela tem caráter eliminatório, ou seja, pode tirar o candidato da disputa se não for feita com atenção às exigências da banca.
Se você está se preparando para o concurso, é fundamental entender como essa redação é avaliada, quais os critérios usados e o que pode te levar à nota zero. Neste post, vamos te explicar tudo isso com base no edital.

O que é cobrado na Redação da ESA
O edital deixa claro que a banca avaliadora (formada por professores selecionados pela própria ESA) espera que o candidato domine aspectos essenciais da produção textual. Veja os principais pontos:
Gênero textual (foco na dissertação argumentativa);
Coesão e coerência textual;
Uso adequado das funções da linguagem;
Textualidade, progressão e não contradição;
Discurso direto, indireto e intertextualidade;
Denotação e conotação, além das figuras de linguagem;
Paralelismo sintático e semântico;
Impessoalidade e consistência dos argumentos;
Capacidade de contra-argumentar com lógica e clareza.
Esses elementos formam a base da produção textual e são amplamente desenvolvidos em materiais como o da professora Leila Sarmento, que valoriza desde a construção do tema até a articulação de ideias com clareza e persuasão.
O que te elimina automaticamente da Redação da ESA
A banca pode atribuir nota zero à redação se ela apresentar qualquer um dos itens a seguir:
Fuga total ao tema;
Texto fora do gênero solicitado (ex: escrever um poema ao invés de um texto em prosa);
Ilegibilidade ou incompreensão;
Redação com menos de 20 linhas ou mais de 30 linhas;
Uso de caneta que não seja azul ou preta;
Reprodução literal dos textos de apoio;
Rasuras ou marcas que possam identificar o candidato.
Além disso, será considerado INAPTO e eliminado quem tirar nota inferior a 5,000, mesmo que tenha ido bem nas demais partes da prova.
Como escrever bem para a ESA?
Algumas dicas práticas:
✅ Leia com atenção os textos de apoio, mas nunca copie. Use-os como base para construir seus próprios argumentos.
✅ Planeje a estrutura do texto: introdução com tese clara, dois ou três parágrafos de desenvolvimento com argumentos e um encerramento sólido com retomada da ideia central.
✅ Evite senso comum e opiniões rasas — busque apresentar argumentos consistentes e bem articulados, como orienta Leila Sarmento em seus capítulos sobre argumentação e opinião.
✅ Revise sempre! Erros gramaticais e ortográficos comprometem sua nota.
A redação da ESA exige muito mais do que escrever “bonitinho”: ela cobra estratégia, domínio do gênero dissertativo-argumentativo e capacidade de organizar bem suas ideias. Evite erros que eliminam automaticamente e lembre-se: sua vaga começa com uma redação bem feita!
Se quiser uma análise mais aprofundada ou correção da sua redação conforme os critérios da banca, fale comigo! Estou aqui para ajudar no seu preparo.
20 possíveis temas para a prova de redação da ESA
📌 Temas com viés social e ético
A importância da honestidade no convívio social.
A valorização da empatia em tempos de individualismo.
O papel do respeito nas relações humanas.
O impacto das redes sociais no comportamento coletivo.
A responsabilidade do cidadão na construção de um país melhor.
🧠 Temas subjetivos e filosóficos
O ser humano e a busca pelo sentido da vida.
A liberdade individual e os limites éticos da convivência.
A coragem como valor essencial em tempos de crise.
A influência das escolhas pessoais na construção do caráter.
O silêncio como forma de sabedoria.
⚖️ Temas ligados à cidadania e dever
O papel do jovem na transformação social.
A importância da disciplina para a formação do caráter.
O valor da responsabilidade no cumprimento de deveres.
O respeito às leis como base da vida em sociedade.
O papel das Forças Armadas na formação de cidadãos conscientes.
💬 Temas de comportamento e convivência
A importância da comunicação para a resolução de conflitos.
A resiliência como ferramenta para superar desafios.
A influência do exemplo na formação moral do indivíduo.
A cooperação como princípio da convivência em grupo.
O impacto das atitudes individuais no bem coletivo.
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